Trens e Aviões mais rápidos do mundo

TRENS

Aérotrain – 430.1 km/h

Inicialmente concebido pelo engenheiro Jean Bertin na França, na década de 1960, este monotrilho nunca foi desenvolvido para além do estágio experimental, embora 5 protótipos cada vez mais sofisticados fossem construídos e operados em 4 faixas de teste definidas na França e nos Estados Unidos.
O trem foi projetado para se deslocar em amortecedor de ar, fornecido por um motor de avião, através de uma faixa perfilada em forma de um T invertido.

Maglev MLU002N – 430.9 km/h

 

Outro protótipo, este trem de carro-único japonês alcançou sua velocidade máxima sobre uma faixa de teste de 26 milhas em 1994. O trem usa tecnologia de levitação magnética; impulsão de bobinas supercondutoras, sustentação e guia do veículo, que corre em uma pista em forma U.
Os freios são aerodinâmicos, usando retalhos de elevação bem como aqueles em um avião. Este protótipo é o antecessor do MLX01, o trem mais rápido do mundo.

Transrapid TR-07 – 434 km/h

Construído na Alemanha em 1988, este é outro trem de levitação magnética, maglev, correndo apenas em uma faixa de demonstração. Embora os trens maglev ofereçam vantagens importantes de velocidade, conforto e eficiência de combustível, o custo da construção das pistas especiais é alto, e isto retardou a adoção da tecnologia maglev.

300X Shinkansen – 442 km/h

Em contraste com os protótipos maglev, o japonês Shinkansen usa pistas convencionais, e está em serviço regular, embora em nenhum lugar perto da sua velocidade máxima de teste de faixa.
Um fator chave na velocidade e segurança do serviço deste trem é que o mesmo não tem que dividir suas pistas com frete ou trens locais. A rede agora se estende a cerca de 1.400 milhas de pista, e transporta milhões de passageiros a cada ano.

Transrapid TR-09 – 449 km/h

Este trem maglev alemão representa o avanço tecnológico sobre o TR-07, na medida em que não requer contato físico entre o trem e a pista enquanto em movimento. Mas, o desenvolvimento do Transrapid na Alemanha recebeu 2 grandes reveses.
Embora a pesquisa maglev fosse lançada por Transrapid na Alemanha, não há atualmente planos para construir um sistema maglev alemão. No entanto, há agora vários em fase de planejamento em muitas partes do mundo, a incluir os Estados Unidos, um país que uma vez pareceu ter virado as costas para viagem de trem.

China Railway CRH380AL – 485 km/h

Este trem elétrico chinês está em serviço regular entre Xangai e Pequim, e corre em pistas convencionais de alta velocidade. Em operação desde 2010, foi construído com uma ponta aerodinâmica e tecnologia sem vibração.
E sua velocidade máxima de operação é provavelmente acima de 200 mph, embora tenha havido relatos da imprensa alegando que ser capaz de operar a 236 mph em uma exagero do ministro de transportes da China.

China Railway CRH380BL – 486 km/h

Mais um trem elétrico chinês, este entrou em serviço em linha Xangai – Hangzhou em janeiro de 2011, tendo batido o recorde de teste de velocidade do CRH380AL alguns dias antes.
Todos os 54 trens CRH380BL foram recolhidos mais tarde daquele ano porque eles tinham uma tendência de quebrar com o mau tempo, mas foram devolvidos para serviço em dezembro de 2011.

Transrapid SMT – 500 km/h

O único trem Transrapid que está na verdade em serviço comercial, o trem Shanghai Maglev conecta o sistema de metro de Xangai na Estação Pudong para Aeroporto Internacional Pudong, uma distância de 18.6 milhas.
E sua velocidade operacional máxima é de 268 mph, em uma viagem leva 8 minutos. Em razão da Estação Pudong ser 20 minutos do centro de Xangai, o SMT tem sido criticado como o trem que vai a lugar nenhum.

TGV V150 – 574 km/h

Em abril de 2007, esta versão especial configurada do trem de alta velocidade francês alcançou sua velocidade máxima de quebra de recorde no leste da França.
O “Train à Grande Vitesse”, TGV, normalmente opera em velocidade máxima de cerca de 200 mph, mas este trem foi adaptado em muitas formas como em instalação de eixos extras com alimentação; e ainda, a tensão do cabo de alimentação tinha sido aumentada para a ocasião.

JR Maglev MLX01 – 580 km/h

O trem mais rápido do mundo é o protótipo experimental maglev de Central Japan Railway Company, que fez seu registro de corrida em dezembro de 2003, na pista de teste Yamanashi.
Há planos definidos para operação comercial; uma versão de produção do MLX01 está em desenvolvimento, e pretende-se que haverá um serviço maglev ligando Tóquio e Nagoya até 2027.

Aviões

F-111 -- 2.970 Km/h

Sabe-se que esse é o bombardeiro estratégico mais rápido do mundo , o F-111 Aardvark, criado pela General Dynamics, vai a uma velocidade máxima de 2.970 quilômetros por hora.

F-15 -- 3.017 Km/h

Atingindo uma velocidade máxima de mais de 3.017 km por hora, o F-15 Eagle é o mais rápido caça a jato dos EUA. Apesar de carregar um peso máximo de 11 toneladas,  de bombas, mísseis e carga de combustível, o avião, pode ir em alta velocidade com facilidade.

XB-70 -- 3.041 Km/h

A Valquíria, criada pela norte-americana Aviation durante a década de 1950 foi feito para evitar interceptores e caças a jato, ele pode voar a mais de 3.041 km por hora.

X-2 -- 3.057 Km/h

Além da maioria dos aviões incluído nesta lista, o Bell X-2 é realmente um avião de pesquisa que é usado para estudar e avançar a pesquisa em aerodinâmica, controle de temperatura, capacidade de manobra e controle, o que abriu caminho para os melhores e mais rápidos planos aerodinâmicos. Ele pode chegar a 3.057 km por hora.

MiG-25 -- 3.218 Km/h

Ficando pau a pau com o F-15, o Mikoyan MiG-25 é o mais famoso caça a jato do mundo, que voa a uma velocidade de mais de 3.218 quilômetros por hora. Ele tinha duas versões: um tipo somente para reconhecimento que voou em 1969 e em 1972. Apesar de ser difícil de manobrar a aeronave, ela se esquivou de 10 misseis durante a Guerra do Golfo.

YF-12A -- 3.331 Km/h

Colocado para ser o antecessor do SR-71 Blackbird, o Lockheed YF-12A voou pela primeira vez em 7 de agosto de 1963 no território da Área 51. Foi visto na Base Edwards da Força Aérea na Califórnia, quem viu, disse que ele voa até 3.331 km por hora.

SR-71 -- 3.529 Km/h

Em 27 de julho de 1976, o SR-71 Blackbird estabeleceu um recorde mundial para o registro velocidade mais rápida ainda de pé de 3,529 km por hora. Devido ao seu vôo rápido, seu corpo foi feito de titânio, em vez da usual de alumínio, pois para suportar o calor que pode ir tão alto, á 2.000 graus Fahrenheit que impacta as asas e a fuselagem. Basta imaginar que este é o avião mais rápido jato tripulado a conquistar os céus.

X-15 -- 7.254 Km/h

O X-15 foi feito pela América do Norte e estava destinado a ser um avião que faz com que seus pilotos atravesse as fronteiras de ser pilotos de avião para ser astronautas, porque tem alcançado e ultrapassado a 50 milhas de altura com facilidade. Com uma velocidade de 7.254 km por hora.

X-43A -- 11.250 Km/h

Desde 2004, o X-43A Scramjet criado pela NASA, atingiu o recorde de ser o mais rápido avião do mundo, considerando o seu design, estética e limitações de vôo. Com uma velocidade máxima de mais de 11.250 quilômetros por hora, ou seja, 9,3 vezes mais rápido que a velocidade do som, este avião não tripulado pode alcançar a velocidade máxima em apenas 11 segundos, o que é incrível em qualquer grau.

HTV-2 -- 20.920 Km/h

O Falcon HTV-2 ou Veículo de Tecnologia Hipersônica 2, pode voar a uma velocidade incrível de 20.920 km por hora. Ele pode viajar de Londres, na Inglaterra, para Sydney, na Austrália em apenas 60 minutos. Esta aeronave é criada para enfrentar ataques terroristas através do envio de um avião diretamente de bases americanas em questão de minutos.

(Fonte: http://top10mais.org/top-10-aeronaves-mais-rapida-do-mundo-2012/#ixzz3ZSAiPWid)

(Fonte: http://top10mais.org/top-10-trens-mais-rapidos-mundo/#ixzz3ZS7Y9nZg)

O que é o trem da morte? (Trajeto, onde achar, com oque tomar cuidado)

É como é chamado o trem que faz a rota entre as cidades bolivianas de Puerto Quijarro, na fronteira com o Brasil, e Santa Cruz de la Sierra. O comboio cobre parte do trajeto que vai do Brasil à cidade inca de Machu Picchu, no Peru. Porém, ao contrário do que parece, seu nome não vem do fato de ele fazer um percurso cheio de perigos, como desfiladeiros, pontes prestes a cair e bandoleiros mal-encarados. O apelido nasceu no século passado, quando a composição foi usada para transportar leprosos, doentes e corpos das vítimas de uma grave epidemia de febre amarela que se abateu sobre a região de Santa Cruz. Além disso, naquela época, a ferrovia não estava em suas melhores condições e descarrilamentos eram comuns, o que contribuiu para reforçar a má fama do trem.

Como e onde pegar esse Trem?

Partindo do Brasil, antes de pegar o trem da morte, é preciso chegar a Corumbá (MS), na fronteira com a Bolívia. De lá, dá para ir a Puerto Quijarro a pé - uma cidade é coladinha à outra. Para entrar na Bolívia, basta apresentar o RG e o certificado de vacina contra febre amarela. O ponto de partida é a estação de Puerto Quijarro, que, de tão movimentada, parece até uma feira livre. A passagem para Santa Cruz é uma merreca - a mais em conta sai por 19 bolivianos (cerca de 6 reais) -, mas deve ser comprada com antecedência, para não correr o risco de pagar o triplo do preço na mão de cambistas. Três comboios diferentes fazem a rota da morte. O preferido pela galera, por ser mais barato, é o Regional - mas haja paciência: são mais de 19 horas de sacolejo! No Expresso Oriental, o trajeto é feito em cerca de 16 horas. Já o Ferrobus, o mais bacanudo, tem vagões com cama e gasta menos de 14 horas.

Perigos e Cuidados na Viagem.

Hoje, os descarrilamentos de vagões são raros. O maior perigo na viagem é ter uma baita dor de barriga por intoxicação alimentar. Nas paradas rola de tudo: desde limonada em balde até espetinho de carne de porco par a lá de suspeito. Em vez de encarar essas iguarias, a galera mais escolada leva um lanche reforçado na mochila. Também é preciso ficar de olho na bagagem. Com o intenso vai-e-vem de vendedores e o desce-e-sobe de passageiros nos vagões, se o cara se descuidar pode ficar sem a bagagem. Por precaução, vale amarrar a ponta da mochila numa corda e prendê-la às barras do bagageiro.

Curiosidade do Trajeto

A galera que pega o trem da morte, na Bolívia, em geral chega a Corumbá (MS), ponto mais próximo da fronteira, de ônibus ou de avião. Mas, até o final da década de 1990, a viagem já começava sobre trilhos. De Bauru, no interior paulista, eram 1 300 km até Corumbá - quase o dobro do percurso do famoso trem boliviano. Hoje, esse trecho no Brasil é restrito a trens de carga.

(Esse conteúdo foi retirado de http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-e-o-trem-da-morte)

É seguro viajar de Avião?

Quando você voa com medo, fica imaginando coisas como “e se isso falhar, e se aquilo quebrar, e se a energia acabar”?

Bem, pode ser que não existam coisas impossíveis na vida, mas a perda total de energia em uma aeronave de última geração está bem perto de ser uma dessas coisas inimagináveis.

A corrente AC é semelhante a que a gente tem em casa para ligar os eletrodomésticos na tomada, só que em casa a voltagem (tensão) é 110V (ou 220V) com uma frequência de 60 Hertz (ou seja, a luz na nossa casa “pisca” 60 vezes em um segundo). No avião não tem 220V, tem somente 115V com uma frequência de 400Hz. Já que alguém vai me perguntar por que é 60hz em casa e 400hz no avião, já vai a resposta: A vantagem dos geradores de 400hz e que eles precisam de menos “espiras” de cobre em seu enrolamento para gerar a corrente necessária. Menos cobre significa menos peso e menos espaço no avião. Uma regra geral em projeto de aeronaves dita que cada 1KG economizado no projeto significa 4,5KG de economia na operação, pois pode-se reduzir a estrutura e a quantidade de combustível para carregar o mesmo equipamento.

O sistema DC (corrente contínua) é parecido com o sistema que temos nos carros, só que os carros usam 12VDC e os aviões usam 28VDC. O sistema DC é usado para alimentar as telas dos instrumentos, os computadores e o sistema FLY-By-Wire. O computador da sua casa usa corrente DC, apesar de você o ligar na tomada.

Além daqueles três geradores principais (IDGs), existem mais dois (um em cada motor) chamados de Backup Generators (BUGs). Enquanto os motores estiverem funcionando, estes backup generators estarão disponíveis (mas não em uso, eles ficam na reserva) para suprir as partes essenciais de Força Elétrica AC.

E cada um desses dois BUGs possui 2 PMGs, que são Permanent Magnet Generators. Esses PMGs funcionam mesmo que o BUG falhe, já que eles são instalados diretamente no eixo do BUG, e enquanto o motor estiver girando, os PMGs estarão criando energia, mas essa energia é direcionada especificamente para os barramentos de controle de vôo (FBW). Percebam que eu disse enquanto o motor estiver “girando”, não precisa estar necessariamente funcionando.

Mas e se eles falharem?

Vai que o cara mais azarado do mundo está a bordo e os 4 PMGs falham ao mesmo tempo.

Bem, se isso acontecesse, os IDGs que alimentam as barras principais de corrente alternada passariam a alimentar o FBW, mas não de maneira direta, já que FBW é DC e IDG gera corrente AC certo? Cada barra AC alimenta um tipo de transformador chamado TRU (Transformer Rectifier Unit), que pega essa corrente AC e transforma para 28V DC, assim como a fonte do seu computador faz quando é ligado na tomada.

Vamos supor que a bateria falhasse também. Além de suar, o piloto começaria a fazer o sinal da cruz, pois a situação estaria ficando realmente crítica. Em um caso como esse, de falha de bateria, um geradorzinho movido a vento que fica escondido na barriga do avião já vai ter saído de seu esconderijo e começado a funcionar. Esse geradorzinho se chama RAT (Ram Air Turbine). Ele é movido a vento e o avião está voando, logo, vai gerar energia para os instrumentos essenciais e a “barra quente” da bateria, e continuaremos com dupla redundância nos barramentos FBW.

E não é só isso, este é um sistema MUITO, MUITO, MUITO confiável. Depois de saber tudo isso, será que ainda tem gente com medo de voar? 

(Esse conteúdo foi retirado de http://www.avioesemusicas.com/por-que-voar-e-tao-seguro-repost.html)

Próximo post será de segurança nos trens!